quarta-feira, 7 de abril de 2021

Machucando sem querer

Você não precisa achar lindo uma característica alheia, mas quando expressa a opinião contrária está desrespeitando por ser ofensivo com quem está recebendo o tal adjetivo.

Por princípios morais e até religiosos não é correto tentar diminuir o próximo, além de estar desrespeitando. Em qualquer assunto.

Estamos na era da informação e o mundo está diferente das décadas anteriores onde se aceitava ser inferiorizado com maior facilidade.

Tenho visto algumas pessoas tentando se justificar usando as seguintes frases: “Agora tudo é racismo”, “tudo é machismo” etc., mas sempre foi, acontece que agora as pessoas têm mais voz.

Machucar, xingar, diminuir, ignorar e outras ações semelhantes fazem com que haja um sofrimento por parte de quem está recebendo tal ação. Se as pessoas não fizessem com os outros o que não gostariam que fizessem consigo, o mundo estaria bem mais agradável.

Expressar uma característica alheia de forma violenta é um comportamento considerado inadequado, pois machuca e quando se está machucado há uma insatisfação. Algumas pessoas podem até não assimilar internamente, seja com a razão ou com a emoção, mas é obrigação não expressar o que vai fazer doer em alguém.

Nós temos enraizado culturalmente essa forma de nos posicionarmos contra o outro e às vezes é sem querer, mas acaba machucando. É obrigação de todos reverter esse quadro social buscando sempre aprender, aliás, quem acha que sabe tudo se priva de um dos grandes prazeres da vida que é aprender.

Não é questão de crer ou opinião, no atual cenário de constante avanço da globalização é importante buscarmos a informação para nos enquadrarmos no mundo que muda constantemente.

Sim, o mundo atualmente não é igual como há 50 anos, não é igual como há 20 anos e no futuro o mundo também não será como é hoje. Somos seres sociais em constante modificação e adaptação, as realidades mudam e temos que nos enquadrarmos para estarmos inclusos e aceitos na sociedade, ou, pelo menos aceitos pela maioria dos indivíduos da sociedade.


Prof. Wallace Freitas


 

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