sexta-feira, 29 de março de 2013

Humanismo


Quanto você atinge um grau de maturidade e consciência muito elevado, algumas informações que se adquire no convívio em sociedade são deixadas para trás e existe uma força no interior que é incansável para a busca de informações concretas para tudo o que nos cerca. A consequência é deixar para trás as informações que a massa aceita sem questionar.
Atingindo esse patamar, não há mais influência de tudo que o cerca, mas como a maioria das pessoas acha, o compromisso de se fazer as coisas certas se torna primordial. A questão ética fica mais aguçada.
Os humanistas consideram o universo como auto-existente e não criado. 
O humanismo acredita que o homem é uma parte da natureza e que ele surgiu como resultado de um processo contínuo. 
Adotando uma visão orgânica da vida, os humanistas acham que o tradicional dualismo entre mente e corpo deve ser rejeitado. 
O humanismo reconhece que a cultura religiosa do homem e da civilização, como descrita claramente pela antropologia e história, é o produto de um desenvolvimento gradual devido à sua interação com o ambiente natural e com o seu patrimônio social. O indivíduo nascido em uma determinada cultura é em grande parte moldado por essa cultura. 
O humanismo afirma que a natureza do universo descrito pela ciência moderna torna inaceitável qualquer garantia sobrenatural ou cósmica dos valores humanos. Obviamente, o humanismo não nega a possibilidade da realidade ainda desconhecida, mas insiste que a maneira de determinar a existência e o valor de todas e quaisquer realidades é por meio de inquérito inteligente e pela avaliação das suas relações com as necessidades humanas. A religião deve formular suas esperanças e planos à luz do espírito e método científico. 
O humanismo religioso considera que a plena realização da personalidade humana seja o fim da vida do homem, por isso busca o seu desenvolvimento e realização no aqui e agora. Esta é a explicação da paixão social do humanista. 
No lugar de antigas atitudes envolvidas na adoração e oração, o humanista encontra suas emoções religiosas expressadas em um elevado sentido de vida pessoal e em um esforço cooperativo de promover o bem-estar social. 
Daqui resulta que não haverá exclusivas emoções e atitudes religiosas da espécie até então associadas com a crença no sobrenatural. 
 Assim são as teses do humanismo religioso. Embora consideremos as formas religiosas e as ideias de nossos pais não mais adequadas, a busca pela boa vida ainda é a tarefa central para a humanidade. O homem está finalmente tornando-se consciente de que só ele é responsável pela realização do mundo dos seus sonhos, que ele tem dentro de si o poder dessa realização. Ele deve definir inteligência e vontade para a tarefa.
O humanismo afirma que o universo existe sem nenhum propósito. Somos o resultado de um processo cego e aleatório que não necessita de qualquer tipo de sentido. O humanismo difere da filosofia mais extrema do niilismo, a crença em que a vida pode ter um significado se atribuirmos um sentido a ela. A vida só é digna de ser vivida se nós mesmos a tornarmos útil e agradável. O humanismo defende que nenhum valor ou objetivo universal existe. Uma pessoa pode ser moral se ele ou ela criar um sistema de valores e viver de acordo com esses valores. Um humanista afirma que ninguém é obrigado a ser moral. Portanto, o humanismo não fornece objeções morais a um comportamento imoral. Obviamente, se não existem absolutos morais, não se pode demonstrar que algo é errado ou mau. Assim, numa sociedade humanista, ninguém pode realmente julgar ou condenar as escolhas ou ações dos outros.
O humanismo é promovido pelo ensino da ciência evolutiva, do materialismo e do relativismo moral em nossa mídia popular e escolas. Removemos Deus da figura por completo. Sem Deus, perdemos qualquer propósito transcendente para o universo em que vivemos. Sem Deus, perdemos qualquer propósito transcendente para dar sentido às nossas vidas individuais. Não somos nada mais do que insetos lutando pela sobrevivência até morrer. Todas as conquistas, os sacrifícios, os atos bons e bonitos de algumas pessoas, os atos feios e escuros dos outros, são no fim das contas esforços inúteis da vida. Sem Deus, nós perdemos qualquer possibilidade de vida após a morte. Quando você remove a esperança do céu, você remove o valor supremo e a finalidade da vida. Que diferença realmente faz se vivemos como um Billy Graham ou Osama Bin Laden? O destino de todos seria o mesmo de qualquer maneira. Esta é a perspectiva final daqueles que baseiam a sua crença no humanismo. Coma, beba e seja feliz - porque amanhã morreremos. Achamos esse pensamento pouco animador. Investigue por si mesmo.


sexta-feira, 1 de março de 2013

Comportamento Humano



O comportamento humano é baseado em como a sociedade vai julgar sua atitude. Se o que será feito é aceito pela sociedade, então tal atitude é feita de forma tranqüila, sem que haja a chamada consciência pesada, caso contrário o indivíduo fica insatisfeito e tenta na maioria das vezes se adequar a um padrão pré-estabelecido dentro de sua cultura, a chamada tradição. A maioria das pessoas seguem esse padrão sem questionar se é o que vai lhe satisfazer, simplesmente aceitam o que lhe foi influenciado de forma natural durante a sua formação.
Esse grau de conscientização está longe de ser alcançado pela sociedade atual, mas está no caminho para a uma evolução do comportamento humano.

 A definição de ação social de Max Weber
Os tipos ideais servem como modelos e a partir deles a citada infinidade pode ser resumida em quatro ações fundamentais, a saber:
1. Ação social racional com relação a fins, na qual a ação é estritamente racional. Toma-se um fim e este é, então, racionalmente buscado. Há a escolha dos melhores meios para se realizar um fim;
2. Ação social racional com relação a valores, na qual não é o fim que orienta a ação, mas o valor, seja este ético, religioso, político ou estético;
3. Ação social afetiva, em que a conduta é movida por sentimentos, tais como orgulho, vingança, loucura, paixão, inveja, medo, etc., e
4. Ação social tradicional, que tem como fonte motivadora os costumes ou hábitos arraigados. (Observe que as duas últimas são irracionais).

Lei de proteção ao professor




A Comissão de Seguridade Social e Família aprovou a proposta que prevê punição para estudantes que desrespeitarem professores ou violarem regras éticas e de comportamento de instituições de ensino.

Pelo Projeto de Lei 267/11, da deputada Cida Borghetti (PP-PR), o estudante infrator ficará sujeito a suspensão e, na hipótese de reincidência grave, será encaminhamento à autoridade judiciária competente.

A proposta muda o Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei 8.069/90) para incluir o respeito aos códigos de ética e de conduta das escolas como responsabilidade e dever da criança e do adolescente estudante.

O relator, deputado Mandetta (DEM-MS), destacou que a violência contra professores do ensino médio e do fundamental é uma das causas da falta de qualidade da educação brasileira. 

“Professores com medo de sofrer violência ou represálias verbais e físicas, principalmente por parte de alunos, somado à falta de punição administrativa e/ou judicial dos estudantes indisciplinados ou violentos somente corroboram a existência de sérios problemas educacionais”, afirmou.

O parlamentar disse ainda que um estatuto que assegura apenas direitos, sem determinar deveres, desrespeita uma das regras básicas da educação, que é o respeito aos direitos dos outros.

“É fato que há uma crescente violência contra professores e diretores em sala de aula, que não vem sendo coibida adequadamente pelas normas hoje em vigor. 

Cremos que o sistema de proteção integral determinado pela Constituição Federal às crianças e adolescentes também passa por imposição e cumprimento de deveres”, concluiu.