domingo, 21 de julho de 2024

Deriva Continental

 


A deriva continental é uma teoria proposta pelo meteorologista e geofísico alemão Alfred Wegener, no ano de 1912, e que explica a formação dos continentes. Antes de obterem sua configuração atual, as terras emersas do planeta formavam há mais de 200 milhões de anos um único bloco continental, a Pangeia (Terra Total), esse bloco continental seria circundado também por um único oceano, que recebeu o nome de Pantalassa (Mar Total). Com o passar do tempo geológico, esse bloco se fragmentou, dando origem, inicialmente, a Laurásia e a Gondwana. Seu movimento contínuo ocasionou um novo rompimento e a atual distribuição dos continentes.

A teoria da deriva continental de Wegener se originou da observação do desenho das costas da América do Sul e da África, as quais possuem formas complementares que parecem se encaixar perfeitamente.

Diferentemente dos seus antecessores, o meteorologista fundamentou as suas ideias com base nas similaridades físicas, geológicas e fósseis encontradas em porções de terra separadas pelos milhares de quilômetros que formam o oceano Atlântico. As ideias de Wegener foram sistematizadas e publicadas, no ano de 1915, no livro chamado A origem dos continentes e dos oceanos.

O aperfeiçoamento dos estudos do assoalho oceânico fez com que, na década de 1960, surgisse uma teoria que viria a corroborar com a deriva continental e explicar a formação da litosfera e o porquê de haver o deslocamento das massas continentais. Trata-se da teoria das placas tectônicas ou da expansão do assoalho oceânico. Identificou-se que a litosfera, camada mais externa do planeta Terra, é formada por grandes blocos de rocha que comportam tanto os continentes quanto o fundo dos oceanos. Esses blocos se encontram em movimento lento e constante sobre o magma, o que é causado pelas chamadas correntes de convecção.